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terça-feira, 27 de setembro de 2011


A gastronomia nasceu certamente no momento em que os nossos antepassados descobriram o fogo e puderam assar o primeiro pedaço de carne. Da carne assada sobre os carvões passou-se à carne grelhada metida em toscos espetos que se colocavam sobre o fogo. Foram os primeiros passos na arte culinária.


Todos necessitam de combustível para sobreviver, mas os seres humanos são os únicos seres vivos que aliam os gostos às simples necessidades nutricionais. Embora todos os animais se alimentem, apenas o Homem cozinha os alimentos. Deste modo, a culinária transforma-se num símbolo da nossa humanidade, algo que nos distingue do resto dos elementos da natureza. A alimentação transformou-se rapidamente num dos muitos rituais comuns aos seres humanos, variando de cultura para cultura, mas assumindo, quase sempre, uma actividade de grupo. 
No Génesis 11:9 o nome Babel é associado com o verbo hebreu “balal”, que significa confundir.



Peixe com Natas


Peixe
Azeite
Alho
Noz-moscada
Colorau
Sal
Mostarda
Natas
Margarina



Coze-se o peixe
Numa frigideira coloca-se o azeite com o alho picado, a noz-moscada, o colorau, o sal e a mostarda.
Coloca-se o peixe para tomar gosto.
Coloca-se depois as natas e a margarina durante 3 minutos

Mousse de Chocolate

50 g margarina
200 g chocolate em tablete
6 Ovos
1 Colher de açúcar p/ cada ovo

Derreter a margarina com a tablete de chocolate
Juntar o açúcar e as gemas.
Mexer bem.
Bate-se as claras em castelo e envolve-se na massa.


Frango no Forno com Laranja e Nozes

1 Frango
Sal
Pimenta
200 g Miolo de pão
Raspa de casca de laranja e gomos cortados em pedaços
100 g de nozes picadas
2 Ovos cozidos



Aquece-se previamente o forno.
Tempera-se o frango
Mistura-se o miolo de pão, a raspa e os gomos da laranja, as nozes e os ovos, e tempera-se.
Recheia-se o frango e coza-o com fio.
Leva-se ao forno embrulhado em alumínio durante 1 hora.
Retira-se a folha e coloca-se outra vez no forno mais 30 minutos.


Frango no Forno com Amêijoas

1 Frango
1 Cebola
2 Dentes de Alho
2 Tomates maduros
Farinha
Azeite
400 g de Amêijoas
Sal
Coentros
1 Limão


Corta-se o frango em pedaços e tempera-se com o sal.
Faz-se um refogado com o azeite, a cebola, os alhos e o tomate.
Passa-se o frango por farinha e frita-se em azeite até ficarem dourados.
Deite-se o refogado num tabuleiro e o frango por cima. Nos intervalos espalha-se as amêijoas limpas.
Leva-se ao forno por 20 minutos.
Serve-se com os coentros e rodelas do limão

Frango na Caçarola

1 Frango
1 Cebola
1 Limão
1 Ramo de Salsa
1,25 dl Caldo de Galinha
3 Alhos Franceses

Aquece-se previamente o forno

Mete-se dentro do frango a cebola, o limão e o ramo de salsa.
Coloca-se o frango dentro da caçarola com o caldo de galinha e o alho francês.
Leva-se ao forno durante o tempo necessário á cozedura.



Frango de Fricassé à Moda do Alentejo


1 Frango
120 g de Banha
4 Dentes de alho
2 Cebolas
1 Ramo de Salsa
3 Gemas de Ovo
1 Limão
Louro
Sal
Pimenta


Parte-se o frango aos bocados.

Faz-se um refogado com a banha, o alho, a cebola, a salsa bem picado e o louro partido aos bocados. Tempera-se com o sal e a pimenta.
Acrescenta-se um pouco de água e deixa-se cozer o frango.

Bate-se as gemas com o sumo de limão.

Retira-se o frango do lume e acrescenta-se o molho ao frango.

Leva-se de novo ao lume e deixa-se engrossar o caldo, rectificando os temperos e polvilhando com salsa picada.



Frango com Natas

1 Frango
Mostarda
3 Cebolas
Margarina
Natas
Amêndoas
Coentros
Sal
Pimenta


Corta-se o frango e tempera-se com o sal, pimenta e a mostarda.
Cortam-se as cebolas e levam-se a alourar com a margarina.
Quando a cebola estiver translúcida introduz-se o frango e deixa-se cozer durante 30 minutos.
Rega-se com as natas e as amêndoas.
Retira-se e polvilha-se com os coentros

Frango com Ervilhas

1 Frango
Azeite
Banha
Manteiga
Louro
Alho
Cenouras
Chouriço

Faz-se um refogado com o azeite, a banha, a manteiga, o louro, o alho, as cenouras e o chouriço.
Coloca-se o frango até alourar.
Colocam-se as ervilhas.


Favas

Cebola
Alho
Azeite
Banha
1 Folha de Louro
1 Molho de Coentros
Favas
Chouriços
Entrecosto
Margarina



Põe-se num tacho a cebola, o alho, o azeite, a banha e a folha de louro e refoga-se.
Depois colocam-se as carnes para fritar com um nó de margarina.
Acrescenta-se as favas com o molho de coentros e vai-se voltando as favas sem mexê-las.

Bolo

6 Ovos
8 Colheres de açúcar
3 Colheres de farinha
1 Colher chá fermento

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Gostava tanto de mexer na vida,
De ser quem sou – mas de poder tocar-lhe...
E não há forma: cada vez perdida
Mais a destreza de saber pegar-lhe.


Perdi-me dentro de mim  
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim. 
 
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida... 
 
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem. 



De que me vale sair, se me constipo logo?

Vamos, que a minha vida por uma vez se acorde.
Com o meu corpo, e se resigne a não ter jeito...

Que querem fazer de mim com estes enleios e medos?
Não fui feito p'ra festas. Larguem-me! Deixem-me sossegar!...

Não, não estou para mais; não quero mesmo brinquedos.
P'ra quê? Até se mos dessem não saberia brincar...

Que a porta do meu quarto fique para sempre fechada,
Que não se abra mesmo para ti se tu lá fores!



Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...


Se me vagueio, encontro só indícios...




De tudo houve um começo... e tudo errou...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído

Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...


Muita vez vim esperar-te e não houve chegada
De outras, esperei-me eu e não apareci


Esperar ou vir esperar querer ou vir querer-te

No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra

Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come

Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício




Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio







alguém nos levará tocando-nos com um dedo