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domingo, 15 de julho de 2012

Queria agarrá-lo, metê-lo no meu frasco, fechá-lo bem p'ra não fugir...
P'ra não fugir... p'ra não fugir...
P'ra não fugir... p'ra não fugir...

Esse perfume me persegue... quente, forte e subtil
Passeia por mim livremente... como se fosse gentil
Que sinto em mim a crescer
Fecho os olhos e estremeço
Num arrepio de prazer
Bebo a luz que me percorre
O corpo numa caricia
Fecho os olhos e adormeço
Inebriada em delicia
O meu amante perdido


Perdi-me no fundo da noite

Esqueci o nome das coisas
Esta noite eu quero cantar,
Dançar e voar
Como se fosse uma tentação
Um convite ao mal



Não se consegue dizer não
Faz de contas que eu sou o mau
Fiz de ti meu prisioneiro
Não penses em fugir de mim
Apanhei-te a ti primeiro
Não te vais safar assim


Não me venha mais com respostas prontas
O que será então a felicidade ?
A outra face
Dei me a outra face

Almas condenadas idealizando o transcendente