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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ai pecados meus







Ai vida que dura
Abro meu peito doente
De raiva com que te espero
Dou largas à nostalgia
Das noites em que te quero
Penetro os dedos de amante
Na noite apenas tua

Se eu soubesse mais um pouco
dos sentimentos que invoco
do que sinto e não entendo.
Davas, rias, prometias


Quem me persegue na rua



Quem soa na minha escada
Quem me responde: sou eu
Quem me chama pelo nome
Por este amor que te tenho
Por ser assim como sou





Meu amor é fogo posto


Os teus olhos são dos tais




Se chegas tarde te acuso
De que andarás a enganar-me
Vou agora pôr-te à prova
Ó meu amor não te atrases


Amar é sempre mais conhecimento
E conhecer é tudo o que eu te peço



Perpassou-me na pele e entranhou-se
Como um suave afago que assim fosse

Meu Deus porque estou tão só

Abri meus olhos
Abri meus olhos ao dia