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sábado, 21 de julho de 2012

Sou quem falhei ser.
Trago dentro do meu coração



Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.





Não estou pensando em nada


Na véspera de não partir nunca
Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo

Grandes são os desertos, minha alma!
Grandes são os desertos.






Gostava de gostar de gostar.
Eu, eu mesmo...

Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei











O que sei é que estou tonto

Mal sei como conduzir-me na vida
Encostei-me para trás na cadeira de convés e fechei os olhos,
E o meu destino apareceu-me na alma como um precipício.
Depus a máscara e vi-me ao espelho.


Que simpatiza comigo e eu simpatizo com ele




Quem era? Ora, era quem eu via.