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sábado, 4 de setembro de 2010



Não julgues que não tentei
És pouco para tanto desejo
E a toda a tua culpa
Os embaraços em que me vejo


Gostei de o ter por cá
O teu corpo delicado e quente


desconfio do vizinho
vou ver se me salvo ainda


Todo o amor do mundo não foi suficiente porque o amor não serve de nada, ficaram

Os papéis e a tristeza, ficou só a amargura e a cinza dos cigarros e da
Morte.
Os domingos e as noites que passámos a fazer planos não foram suficientes e
Foram
Demasiados porque hoje são como sangue no teu rosto, são como
Lágrimas.
Sei que nos amámos muito e um dia, quando já não te encontrar em cada instante, cada hora,
Não irei negar isso. não irei negar nunca que te amei. nem mesmo quando estiver
Deitado,
Nu, sobre os lençóis de outro e ele me obrigar a dizer que o amo antes de o
Foder.


Quando a luz veio
nos postigos e o teu corpo
não me serviu de resgate


Já não me lembro se o médico
Me disse ser esta receita a indicada
Para salvar o mundo ou apenas
Ser feliz. seja como for,
Não estou a ver resultado nenhum


Quando os nossos corpos se separaram olhámo-nos quase a desejar ser
Felizes.
Vesti-me devagar, mas o corpo a ser ridículo. disse espero que encontres
Um homem
Que te ame, e ambos baixámos o olhar por sabermos que esse homem não
Existe.
Despedimo-nos. tu ficaste para sempre deitado na cama e nu, eu saí para
Sempre
Na noite. olhámo-nos pela última vez e despedimo-nos sem sequer nos
Conhecermos.


Porque tenho eu
Frieiras se nunca tiro as luvas?
Porque tenho eu arranhões
Se os meus gatos são meigos?
Como dizia uma pobre rapariga
Que era criada e mal sabia ler
Também eu vou dizer
Coração partido
Pé dormente
Vou para a cama
Que estou doente
Porque me traíste tanto
Se os meus gatos são meigos?
Porque me traíste tanto
Se eu nunca tiro as luvas?


Os ventos todos
fechados dentro
da minha mão.
quantos ciclones
queres ?


É melhor
fechares
os olhos,meu
amor,
antes que o
mundo
inteiro seja um
incêndio.



queimei os pequenos romances
da colecção coração de ouro
só restava o nosso
sabias que não seria duradouro
rodeei-me dos teus objectos favoritos
agora já não me sinto tão culpado
organizei o remorso
não encontrei absolutamente nada
um dia é provável que te volte a amar
mas espero que nesse dia
seja tarde demais


Os milagres acontecem
a horas incertas
e nunca estou em casa


Hoje abriu a primeira flor
e eu disse é um sinal
olho em volta: estou só
trago esta sombra comigo

aqui te deixo
o meu corpo exangue
a partilha da miséria
é mais forte que o sangue



no teu corpo adormecido
imóvel e silencioso
desenho um mapa
do nosso grande amor
os lábios ainda incertos
ao fim de cada dia
um lugar na minha cama
agora ocupado
já te ensinei o amor
agora há pouco a fazer
a seguir vem o sono
e eu que tinha tanto para te dizer


nas tuas mãos vazias
onde eu já vivi
abrigam-se agora distintas senhoras
com os quais não posso competir


não quero o amor
o que me entusiasma é a boa imitação
que ideia tenho eu das coisas
meu ingénuo coração


um íntimo remorso
à porta do vizinho
uma discreta condenação
serve-me de castigo



Como um raio a rasgar a vida, como uma flor
a florir desmedida, como uma cidade secreta
a levantar-se do chão, como água, como pão
Como um instante único na vida, como uma flor
a florir desmedida, como uma pétala dessa flor
a levantar-se do chão, como água, como pão,
Assim nasceste no meu olhar, assim te vi,
flor a florir desmedida, instante único
a levantar-se do chão, a rasgar a vida,
Assim nasceste no meu olhar, assim te amei,
vida, água, pão, raio a rasgar uma cidade secreta
a levantar-se do chão, flor a florir desmedida


Vive secretamente dentro de ti.
Fechas a porta à chave com duas voltas e sais.




Um dia
Tão bonito
E eu não fornico


Não me queres
Nunca me quiseste
(porquê, meu deus?)


Deus não me deu
Um namorado
Deu-me
O martírio branco
De não o ter


sem nenhuma vaidade
ensinar-te-ei meu amor
a praticar a caridade


ligo pouco ao que se diz
mas não levo muito a mal
a ideia de ser feliz


tenho andado à tua procura
para te amar


uma prosa enferrujada
inconviniente e desajeitada
não encontro vestido que me sirva
já não sirvo para nada


vivo do que me dão
nunca falto às aulas de esgrima
e todos os dias agradeço a Deus
esta depressão que me anima


agora já não guardo segredos
estou de volta ao mercado de habitação
talvez ainda se arranje
um novo inquilino para o meu coração


um jovem educado
uma reputação exemplar
romanticamente envolvidos
nada a declarar


Deus é a nossa
Mulher-a-dias


Corpo de linho
lábios de mosto
meu corpo lindo
meu fogo posto.
Eira de milho
luar de Agosto
quem faz um filho
fá-lo por gosto.
É milho-rei
milho vermelho
cravo de carne
bago de amor
filho de um rei
que sendo velho
volta a nascer
quando há calor.


Fecha a porta do quarto á chave
Deita-a para uma cascata.



Amanhã vou comprar umas calças vermelhas
Porque não tenho rigorosamente nada a perder
Contei,um a um,todos os degraus
Sei quantas voltas dei a chave,
Sublinhei as frases importantes,
Aparei os cedros,
Fechei em código toda a escrita.
Amanhã comprarei calças vermelhas
Fixarei o calendário agricola
Afiarei as facas
Ensaiarei um número
Abrirei o livro na mesma página
Descobrirei alguma pista.


As finíssimas senhoras das avenidas dão por mim quando passo


apenas durmo mal


nesse dia beijei muita gente
se te magoei não foi intencional
espero ainda que me perdoes
uma inocente inclinação para o mal


ó minha terra de arados
de tardes lentas e quentes,
e luz que mostra parados
rebanhos incandescentes.


a verdade apanha-se com enganos





Hot Married Guy Fucks His Best Friend 




Two straight boys give each other a handjob




The hot handyman




Sweet prison fuckers




Guardian Angel: Guard fucks the innocent



Gay friends spend great time together