Mostro aos olhos que não te desfigura Quem te desfigurou. Criatura da tua criatura, Serás sempre o que sou.
Isto é real, ou fui eu que sonhei ?
Queria que os portugueses tivessem senso de humor e não vissem como génio todo aquele que é doutor
MacDonald, O Rei Do Hambúrguer
Era nosso demais para fingir
Não sei o que é nem consinto
Feliz dia para quem é
Palavras não são só aquilo que oiço Não peçam que eu lhes ganhe ou que não as sinta Palavras são demais para o que posso Não queiram que eus as vença ou que lhe minta.
Como a água do mar lava as areias Eu quisera lavar o pensamento Escorrer de mim o sangue dessas veias
Que Deus me perdoe. Quanto canto não penso
Eu chego a desejar Que sintas o que sinto Quando me sinto só.
Eu trago a estrada da vida Guardada na minha mão Que pensa perder-se na ida Com medo de não ter partida Dentro do meu coração
No meu deserto de água Não havia luz para te olhar Tive que roubar a lua Para te poder iluminar
Quando iluminei o teu rosto Fez-se dia no meu corpo Enquanto eu te iluminava Minha alma nascia de novo
Tomou conta do meu coração O tempo se afastou de mim Não consigo me encontrar Eu não quero viver assim Sem razão, sem poder buscar Há algo maior Há algo maior
Para trazer-te para sempre no meu peito
Sabes que vou chegar de braços abertos
I cried a river over you
As coisas vulgares que há na vida Não deixam saudades Só as lembranças que doem Ou fazem sorrir
Só tu sabes, solidão A angústia que traz a dor
As guitarras são um dom de Deus
As certezas do meu mais brilhante amor
Alfama não cheira a fado Cheira a povo, a solidão, Cheira a silêncio magoado Sabe a tristeza com pão Alfama não cheira a fado Mas não tem outra canção.
Ai, esta angústia sem fim Ai, este meu coração Ai, esta pena de mim Ai, a minha solidão
Os livros são janelas. Hoje vou abrir uma delas.
A fase presente da ocupação total da vida social em busca da acumulação de resultados económicos conduz a uma busca generalizada do ter e do parecer, de forma que todo o «ter» efectivo perde o seu prestígio imediato e a sua função última. Assim, toda a realidade individual tornou-se social e directamente dependente do poderio social obtido.
Não tenhas medo do passado. Se as pessoas te disserem que ele é irrevogável, não acredites nelas. O passado, o presente e o futuro não são mais do que um momento na perspectiva
Sacrifício não significa nem amputação nem penitência. É uma oferta de nós próprios
Há uma coisa ainda mais difícil do que seguir um regime; é não o impor aos outros.