sábado, 11 de junho de 2011
A homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος “medo”), é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas subtis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.
Viseu, cidade dos silêncios e do conservadorismo moral, viu-se confrontada com a Viseu progressista, e o conflito sub-reptício e em surdina que sempre se travou à volta do problema da homofobia foi exposto ao público em geral, sobretudo pelas reacções positivas e negativas de que esta foi alvo na cidade, e que os meios de comunicação social documentaram. É inútil combater fantasmas. Para que o conflito dê frutos - e possamos intervir nele com eficácia - é necessário primeiro forçar a que a sua existência seja reconhecida. Assim foi.
O Grupo Gay da Bahia revelou que o assassínio de homossexuais aumentou 62% entre os anos de 2007 e 2009 no Brasil. O país torna-se num dos mais perigosos do mundo para homossexuais. A associação de defesa dos direitos LGBT disse ao jornal O Globo que estas estatísticas deveriam ser um dos assuntos principais, juntamente com o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo
EUA: Necessária mais pesquisa sobre os problemas de saúde LGBT
O Instituto de Medicina (OIM) emitiu um relatório pedindo mais investigação sobre as condições de saúde e as desigualdades que afectam os indivíduos gays, lésbicas, bissexuais, transgéneros e transexuais.
"A recolha sistemática de informações sobre raça e etnia ampliou nosso entendimento das condições que são mais prevalentes entre os vários grupos ou que os afectam de forma diferente,"disse o Dr. Robert Graham, professor de medicina familiar na Universidade de Cincinnati (Ohio), e presidente da comissão da OIM que produziu o relatório. "Devemos esforçar-nos para que a mesma atenção e compromisso relativamente às minorias sexuais e de género na pesquisa científica na área da saúde".
Governo sul-Africano cria grupo para combater crimes de ódio contra LGBT em resposta a uma campanha com mais de 170000 apoiantes na internet.
O Ministério da Justiça está a preparar um grupo de trabalho nacional para combater crimes de ódio contra gays, lésbicas, bissexuais, transgéneros e transexuais depois de 170000 ativistas de todo o mundo exigirem uma ação contr o "estupro corretivo", o crime de ódio cada vez mais comum em que homens abusam sexualmente de mulheres lésbicas para as "tornarem" heterossexuais ou para as "curarem" da sua orientação sexual.
O superintendente da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Cláudio Nascimento, defendeu há pouco a mobilização da comunidade LGBT em prol seus direitos. Na opinião dele, essa população tem um projeto político próprio e deve ocupar as tribunas nas três esferas do Poder, pois é essa participação que vai gerar maior institucionalização das políticas públicas e a garantia de direitos.
Nascimento ressaltou ainda que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou direitos de casais homossexuais e heterossexuais traz desafios para o Poder Público. Com a decisão, passou-se a reconhecer a união homoafetiva como entidade familiar e, com isso, os ministérios da Saúde, da Educação vão ter de adotar ações
e protocolos de atendimento para essa nova família, lembrou
Renato Seabra, o modelo que admitiu matar Carlos Castro num hotel de Nova York no inicio do ano, vai muito provavelmente procurar defender-se alegando insanidade.
De acordo com New York Post, o advogado de Seabra apresentou uma notificação da sua intenção de procurar um veredicto de inocente por doença mental, veredicto que mandaria o assassino acusado para uma instituição psiquiátrica.
O advogado vai agora ter que provar em tribunal que o modelo estava tão maluco, que não sabia que era errado estrangular e arrancar os testículos do seu amante com um saca-rolhas.
“We filed a motion to use an affirmative defense that he didn’t know what he was doing was wrong”, disse David Touger o advogado de defesa aos repórteres depois de uma breve aparição no tribunal esta manhã.
Seabra permanece em prisão preventiva em Rikers Island, e enfrenta um máximo de 25 anos a perpetua se condenado.
O grupo irlandês de direitos LGBT, Noise lançou uma nova campanha para o casamento com anúncios a aparecer no transito publico de Dublin.
Segundo o Irish Central um poster controverso que diz "Jesus teve dois pais" vai aparecer nos transportes de Dublin segunda-feira para destacar a campanha continua pelo casamento gay.
Kasha Jacqueline Nabagesera, fundadora de um movimento de direitos LGBT em Uganda recebeu o prémio anual Martin Ennals Foundation pelo seu trabalho.
Kasha Nabagesera Jacqueline, uma mulher de Uganda, é a fundadora e Diretora Executiva da Freedom and Roam Uganda, uma das principais organizações LGBT. Kasha teve a coragem de aparecer na televisão nacional do Uganda, emitiu declarações à imprensa em nome da comunidade de gays, lésbicas, bissexuais, transgéneros e transexuais, e falou em várias estações de rádio.
Em 2007, foi assediada no Fórum Social Mundial em Nairobi, e em muitas outras ocasiões foi ameaçada e até mesmo atacada fisicamente por aparecer nos mídia. Desde então, ela tem estado sem residência fixa, com medo de ficar demasiado tempo no mesmo lugar.
Em 26 de janeiro de 2011 um de seus colegas, o ativista gay David Kato, foi assassinado na sequência da publicação de uma "lista gay" pelo tablóide Rolling Stone pedindo o enforcamento de gays e lésbicas. Kasha Jacqueline também aparece na lista publicada.
No passado dia 9 de Março o Parlamento Europeu adoptou duas resoluções relativamente ao caminho que a Turquia e o Montenegro têm de percorrer para completarem a sua adesão à União Europeia. Os eurodeputados apelaram à Turquia que “se assegure de que igualdade, independentemente do sexo […] ou da orientação sexual seja garantida por lei e que esta seja aplicada de modo eficaz.” Inicialmente, a resolução apenas mencionava o encerramento ilegal de organizações LGBT e a classificação da homossexualidade como uma “doença psicossexual” (sic). No entanto, esta versão do texto foi corrigida e passou a incluir o assassínio sistemático de pessoas transgéneros, assim como a condenar a retirada de género e orientação sexual de um projecto lei anti-discriminação.
O reconhecimento legal e judicial de direitos LGBT no Brasil tem avançado desde o fim da ditadura militar em 1985. Se por um lado o ato homossexual não é considerado crime desde os primeiros anos pós-independência, nas últimas décadas tem-se avançado na igualdade de direitos entre casais homossexuais e heterossexuais, além do combate à discriminação. Entre as reivindicações quanto a direitos LGBT, pode-se citar o reconhecimento das uniões homossexuais, conquista de direitos previdenciários, combate à discriminação, adopção e reconhecimento jurídico da mudança de sexo. As decisões judiciais têm avançado bastante no reconhecimento de direitos, enquanto a legislação tem encontrado resistência para avançar.
BRASIL: Deputado que defende direitos LGBT é ameaçado de morte
O autor da emenda constitucional para permitir a igualdade de casamento no Brasil foi ameaçado por grupos que se opõem à igualdade de direitos para gays e lésbicas.
Jean Wyllys recebeu ameaças de morte e mensagens homofóbicas através das redes sociais.
Desde o anúncio da apresentação do projecto de igualdade de casamento, Wyllys não pára de receber ameaças incluindo da Grã-Bretanha, os Estados Unidos e outros países.
Frases como "em nome de Deus você merece morrer", "não saia de casa seu veado nojento" e "não preciso nem ter o trabalho de te matar, pois todo veado morre de SIDA" apareceram no seu Twitter.
Jean diz que não pediu proteção policial por querer crer que "cão que ladra não morde". No entanto admite que prefere ter cautela. "Não posso mentir, estou mais atento sim quando saio na rua", disse.
Segundo Jean Wyllys as ameaças vêm de sites fundamentalistas católicos e evangélicos.
Os deputados do parlamento incitaram a Turquia “to ensure that equality, regardless of sex [...] or sexual orientation, is guaranteed by the law and effectively enforced”.
Michael Cashman MEP, Co-Presidente do LGBT Intergroup, comentou: “I welcome the progress that’s been made generally in Turkey—a modern, secular state. But I urge the Turkish government to reinsert sexual orientation and gender identity into the draft anti-discrimination law; this will send yet another signal of Turkey’s determination to complete the accession process.”
Em Montenegro contudo, “discrimination on the grounds of sexual orientation and gender identity widely persists, including on the part of state authorities”.
Ulrike Lunacek MEP, Co-Presidente do LGBT Intergroup, reagiu: “Montenegro has achieved much. The Montenegrin Constitution prohibits direct or indirect discrimination on any ground, although it still falls short of EU standards as it permits direct discrimination in some cases. Roma, Ashkali and Egyptian people, persons with disabilities as well as LGBT people still fall victims of severe discrimination, and gender equality has yet to be
secured.”
Um organizador do Pride no México, foi atacado e morto, no que pode ter sido um ataque homofóbico.
Quetzalcoatl Leija Herrer, director do Centro de Estudos e Projetos sobre Gestão Integrada de Desenvolvimento Humano (CEPRODEHI), foi morto quando ia a pé para casa em 4 de maio.
O activista, que ajudou a organizar o festival da cidade anual da cidade de Chilpancingo (capital do estado Guerrero) teria recebido ameaças de morte nos anos anteriores.
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