Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca
Homem que olhas nos olhos
que nao negas
o sorriso a palavra forte e justa
Homem para quem
o nada disto custa
Onde te hei-de pôr
Fica do lado de cá
Dão-nos a honra de manequim
Para dar corda à nossa ausência.
Quando eu for grande quero ser
Mais pequeno que uma noz
P´ra tudo o que eu sou caber
Na mão de qualquer de vós
Perfilados de medo, sem mais voz,
o coração nos dentes oprimido
Onde vais ó caminheiro
Com o teu passo apressado
No beco dos mal-fadados
os catraios passam fome
têm os dentes enterrados
no pão que ninguém mais come
os catraios passam fome
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
FMI Não há graça que não faça o FMI
FMI O bombástico de plástico para si
FMI Não há força que retorça o FMI
Não cantes alegrias a fingir
Se alguma dor existir
A roer dentro da toca
Eu olhei para ti
Então entendi