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sábado, 20 de abril de 2013


Mas ai de mim, não se ama impunemente
E o peito chora mais do que a razão
Aonde estás tu, carinho?

Dizem que o amor é louco
Mas ninguém lhe diz que não
Eu venho do sal de quem chorou
Tempero da alma que se dá




















Trago cravado no peito
Um resto de amor desfeito
Então rasguei o dia sem ter medo
E nem pedi licença para amar


O meu amor
É tudo o que eu sempre quis
Quando quis ser feliz
Já tenho a alma cansada
De não saber ser loucura.
num silêncio que é só nosso
e em que o mundo nos perdeu
não sei onde te encontrei
Abri meus olhos à vida
Joguei as penas ao mar
que negro era o olhar que tu trazias

Cantando às vezes tristeza
Mágoa de sede sem fonte

E eu quase vi o meu fim
Se eu morrer ou coisa assim
Faz desse riso um cantar
Para te lembrares de mim
Minha ousadia
meu galope
minha rédea
Da ilusão de vencer
E ficaram nas ruinas


Bendigo a história que fica
que eu prefiro o cruel da verdade
que andar à toa e doer bem mais
Morro em cada despedida ao abandono
Irei beber a voz dessa promessa


Ai do vento, ai do vento
Que transparece lamentos