domingo, 1 de maio de 2011
Muitas empresas já se identificam como gay-friendly, permitindo a diversificação dos empregado e de clientes. A Human Rights Campaign trabalha para alcançar a igualdade para gays, lésbicas e outros, e publica uma lista das empresas em relação a questões relativas as pessoas LGBT. Empresas essas são divulgadas como um local de trabalho mais amistoso que incluem gays em seu quadro de funcionários a Dell Inc., Coca-Cola Company, a R Family Vacations , Ginch Gonch e Egotourse muitos outros produtos de nicho e oferecem serviços para clientes gays. Estudos têm demonstrado que as comunidades LGBT tende a favorecer as empresas gay-friendly, mesmo que o custo de um determinado produto ou serviço seja maior.
De acordo com pesquisa realizada pela associação francesa Outro Círculo, que luta contra a homofobia, comportamentos homofóbicos são comuns no ambiente de trabalho. Por essa razão, funcionários gays ou lésbicas hesitam muito antes de declarar sua preferência sexual, seja por medo de represálias ou por temer as consequências negativas para suas carreiras. Isso ocorre mesmo quando a diversidade é vista de forma positiva pelas companhias onde esses indivíduos trabalham. Um em cinco homossexuais considera que o clima de seu ambiente de trabalho lhe é “hostil” e 26% já foram vítimas ou testemunharam, em seu local de trabalho, comportamentos homofóbicos que os prejudicaram
Os homossexuais são apenas uma parte da população que sofre com o preconceito no mercado de trabalho e que estão tendo negado o seu direito constitucional de ter uma vida digna, com trabalho e um salário que possa satisfazer o seu sustento, por mero convencionalismo, sem fundamento, de certas pessoas que compreendem que o fato de ser homossexual o torna uma pessoa não habilitada para as atividades profissionais.
Esta classe de trabalhadores esmagados e dominados pela crueldade do preconceito é composta na sua maioria por indivíduos rejeitados e desprezados no mercado de trabalho, uma vez que, encontram as portas fechadas pela ignorância e pela estupidez de alguns empregadores.
Activistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) acusam de “sexista”, “discriminatória” e “homofóbica” a nova música de Quim Barreiros, que dá pelo nome de “Casamento gay” e integra o seu novo trabalho discográfico “Deixai-Me Chutar”.
Se, até agora, apesar da jocosidade das suas canções e dos significados implícitos, nunca o autor de “A Cabritinha” ou “Bacalhau à Portuguesa” tinha chegado ao ponto de usar calão, tal regra não foi agora cumprida.
Se não vejamos: “ Os políticos aprovaram o casamento gay. Nem todos estão de acordo com a aprovação da lei. O Zezinho ‘paneleiro’ casou com o Manuel das ‘tricas’. E convidaram a família, os amigos e os ‘maricas’. Um casamento ‘panasca’ com muita animação”.
O rapper Lil B anunciou o nome do novo álbum: “Eu sou Gay”.
Durante um show, ao anunciar o nome do novo trabalho, ele explicou que “muitas pessoas são preocupadas com o que as outras são e com as definições das palavras… Agora eu gosto de mulheres. Eu amo as mulheres, entendem? Mas dentro de vocês mesmos, não importa o que você faça, viva a vida. Você tem apenas uma vida para viver. Seja feliz”.
A platéia aplaudiu, mas na Internet, alguns estão criticando a iniciativa alegando que isso não faz parte do mundo do rap.
Vale lembrar que, em 2009, ele deu entrevista onde disse: “Respeito os gays. Eu não sou gay. Eu não concordo com sexo com outro homem ou fuder outro homem ou fazer sexo oral em outro cara. Isso não é para mim. Eu prefiro fuder o rabo ou a boca de uma mulher.”
Para muitos gays, uma das maiores preocupações é o facto de na empresa alguém que não queremos ou que por alguma razão possa por a nossa posição em risco, venha a saber sobre a nossa (homo)sexualidade. E já o disse, na minha opinião, deve-se ainda de facto ter cuidado a quem se revela e saber de ante-mão quais os riscos que corremos na empresa. Infelizmente ainda há por aí muita gente parvinha e atrasada que não sabe distinguir o desempenho profissional da vida pessoal de cada um...
Esta cada vez mais evidente as diversidade sexuais, sejam elas na escola, faculdade, em casa, na rua, mas quando se fala em profissional a situação muda de figura. Muda para pessoa que tem medo da realidade, medo de estarem sendo submetidas a atitudes discriminatórias ou até mesmo uma demissão em decorrência do fato de expressar sua realidade.
Essa relação entre o mercado de trabalho e os homossexuais é uma relação bem ténue, é uma linha cuidadosa que todos fingem não ver, alias muitos não vêem mesmo. A lei hoje tenta, ou aparenta tentar igualar o mercado de trabalho, deixar todos se sentirem iguais e bla bla.. mas não acontece né?!
Infelizmente o mercado de trabalho é um caos sem fim, estamos a beira de nos esquivar para um mundo capitalista sem saber o que nos espera e muito menos o que esperaremos. A melhor dica? Ser sempre um bom profissional, alias não posso ser também omisso e falar somente a parte ruim. Hoje existem muitas empresas que preferem contratar homossexuais, exatamente pelo fato de se saber que são mais cuidadosos, organizados (não todos), e responsáveis.
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