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domingo, 19 de junho de 2011





O líder da organização de defesa dos direitos lésbicos, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) Opus Gay denunciou hoje que a estrutura é "sistematicamente" afastada da organização da Marcha do Orgulho Gay e que nem sequer é convidada.


António Serzedelo disse não saber o que se passa nem apontou uma razão lógica para tal situação, mas garantiu que a Opus Gay tem vindo a ser todos os anos excluída da organização da marcha do Orgulho Gay e que também não é convidada. No entanto, de acordo com o líder da Opus Gay, tudo terá começado quando o antrópologo Miguel Vale de Almeida escreveu no seu blogue, há cerca de seis anos, que a "Opus Gay era uma sucursal da Opus Dei" e que esta "devia ser impedida, se necessário 'pela força', de desfilar" na marcha do Orgulho Gay. "É justo que uma luta pessoal atrase ou complique uma luta social, uma luta económica ou uma luta política?", questionou António Serzedelo.

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