Flag Counter

sábado, 11 de dezembro de 2010





Toma o meu corpo transparente 
no que ultrapassa tua exigência taciturna 
Dou-me arrepiando em tua face 
uma aragem nocturna. 

Vem contemplar nos meus olhos de vidente 
a morte que procuras 
nos braços que te possuem para além de ter-te. 

Toma-me nesta pureza com ângulos de tragédia. 
Fica naquele gosto a sangue 
que tem por vezes a boca da inocência. 

Sem comentários: